sexta-feira, 8 de abril de 2011

O Preconceito

O preconceito é um dos aspectos mais redutores de qualquer sociedade ou indivíduo. Na origem, ao longo dos anos, de milhares de conflitos armados, impede o desenvolvimento pessoal e a aprendizagem. As formas mais comuns de preconceito são: social, étnico, racial e sexual.
De modo geral, na origem dos preconceitos encontramos as generalizações, superficiais, conhecidas por estereótipos, imagens preconcebidas. São usados para definir e limitar pessoas ou grupos. São bem aceites em alguns meios humorísticos como manifestação “inocentes” de racismo, homofobia, xenofobia, machismo e intolerância religiosa.
As representações são o conjunto de explicações, crenças e ideias que nos permitem evocar um determinado grupo de pessoas, muitas vezes de forma deprimente, preconceituosa e estereotipada. Existem, de forma abundante, sobre grupos de indivíduos, comunidades, povos, etnias, tom de pele, cores de cabelo, clubes, bairros habitacionais, países, religiões, orientações políticas, classes, aspecto físico, género, portadores de doenças ou de deficiência, crenças, costumes e tradições.
A Internet tem também servido como veículo, ou meio, para muitas mentes perturbadas defenderem filosofias anti-sociais, preconceituosas e apelos à violência. Sendo impossível bloquear esses conteúdos, torna-se necessária uma reflexão interna constante ao navegarmos na rede e ao interagirmos em redes sociais.
Também na Internet, como na vida, o preconceito está relacionado com a ignorância. Muitas das nossas crenças foram-nos transmitidas através de estereótipos, de representações, de geração em geração, sem justificativas plausíveis que as amparem como legítimas ou verdadeiras.
É comum acreditarmos que os preconceitos existem apenas nos “outros”, esquecendo-nos de olhar para nós próprios, de mencionar a quantidade enorme que carregamos junto dos nossos valores e crenças limitadoras, que paralisam, que criam graves dificuldades íntimas, que nos limitam pessoalmente, que limitam o nosso desenvolvimento pessoal e a nossa própria vida, que nos impedem de ser felizes e de conseguirmos o que desejamos.


Patrícia  Ribeiro

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