sexta-feira, 8 de abril de 2011

Abordagens que explicam as desigualdades de género

         Argumentos que defendem a existência de uma base biológica (diferença natural)
Defendem que os aspectos da biologia humana (das hormonas aos cromossomas, do tamanho do cérebro à genética) são responsáveis por diferenças congénitas no comportamento entre homens e mulheres.
Estas diferenças, são visíveis em todas as culturas, o que implica que os factores naturais são responsáveis pelas desigualdades entre os géneros que caracterizam a maior parte das sociedades.
Por exemplo, os Homens possuem tendências biológicas para a agressão.
Argumentos da oposição: O nível de agressividade dos homens, varia bastante de cultura para cultura. O facto de uma característica ser mais ou menos universal, não significa que seja de origem biológica. Poderão existir factores culturais generalizados que originem esta característica.
         Teorias que dão particular destaque à socialização e à aprendizagem dos papéis de género.
Estabelece uma distinção entre sexo e género social – uma criança nasce com o primeiro e desenvolve-se com o segundo.
As crianças, através do contacto com diversos agentes de socialização, primários e secundários, interiorizam progressivamente as normas e expectativas sociais que correspondem ao seu sexo.
As diferenças de género não são determinadas biologicamente, mas geradas culturalmente.
Deste modo, os rapazes e as raparigas são vistos como aprendizes dos «papéis sexuais».
Neste seguimento, são guiados neste processo por sanções positivas e negativas, forças socialmente aplicadas que recompensam ou restringem o comportamento.
Um rapaz poderá ser positivamente sancionado «És um menino muito corajoso!» ou receber uma sanção negativa «Os meninos não brincam com bonecas!»
Argumentos da oposição: Diferentes agentes como a família, a escola e o grupo de amigos, poderão entrar em conflito entre si.
         Concepções que defendem que nem o género nem o sexo têm uma base biológica, sendo totalmente construídos a nível social.
Não só o género é uma criação puramente social ao qual falta uma “essência” dominante, mas o próprio corpo humano está sujeito às forças sociais que o moldam e o alteram de várias maneiras.
Os indivíduos podem optar por modelar os corpos conforme a sua vontade recorrendo a actividade física, à dieta, ao piercing e ao estilo pessoal, até à cirurgia plástica e às operações de mudança de sexo.
O corpo humano e a biologia não são dados adquiridos. Estão sujeitos à acção humana e à escolha pessoal em contextos sociais diferentes.
Tiago Costa 12ºB nº26


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