quinta-feira, 7 de abril de 2011

Genética - o inato e o adquirido


A oposição entre o inato e o adquirido desde sempre dividiu os investigadores. A questão é a de saber a que se deve o comportamento humano a sua especificidade, à hereditariedade ou ao meio social. Por exemplo: saberá o ser humano nadar por natureza, é nadar um comportamento inato ou adquirido?

Podemos afirmar que há uma base genética para todas as características humanas, incluindo a inteligência; porém, é também evidente que a experiência e o meio social têm uma influência enorme no comportamento do ser humano. E isto é facilmente comprovado se estudarmos o comportamento de gémeos, pois eles são geneticamente iguais e têm comportamentos diferentes nas mesmas situações.

O que a análise mostra de comum nos homens é uma estrutura genética de possibilidadese até de probabilidades que não pode manifestar-se sem um contexto social, seja ele qual for; antes do encontro com os outros, com o grupo, o homem possui apenas um conjunto de virtualidades, de potencialidades ou predisposições. 

Ou seja todos nós estamos dependentes da informação genética que herdamos dos nossos pais e estamos obviamente limitados em muitos -pontos em termos biológicos mas felizmente enquanto recém-nascidos o ser humano tem uma enorme capacidade de aprendizagem o que lhe favorece muito em questões de se adaptar ao ambiente em que foi inserido. Isto porque vai adquirir os comportamentos que necessita saber para sobreviver.

 
Aqui está um vídeo engraçado de dois gémeos a ter uma conversa bastante engraçada. Reparem como é que os pais destas crianças resolveram distinguir as crianças: Uma delas tem apenas uma meia. 

Jorge Alves

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