segunda-feira, 4 de abril de 2011

Estereótipos

Estereótipo é a imagem pré-concebida de determinada pessoa, coisa ou situação. São usados principalmente para definir e limitar pessoas ou grupo de pessoas na sociedade. Sua aceitação é ampla e culturalmente difundida no ocidente, sendo um grande motivador de preconceito e discriminação.

É também um conceito infundado sobre um determinado grupo social, atribuindo a todos os seres desse grupo uma característica, frequentemente depreciativa; modelo irrefletido, imagem preconcebida e sem fundamento;





Na minha opinião os estereótipos estão tao enraizados na nossa cultura e sociedade que não há maneira a mudá-los, mas sim transformar apenas numa questão de humor e não de sátira. Um artigo interessantíssimo publicado na revista SuperInteressante sobre estereótipos de género, explica bem o meu ponto de vista.


Micromachismos 

Estejam ou não sensibilizadas para as questões de género, as pessoas não conseguem evitar actos e palavras que revelam laivos de sexismo. Psicólogos e outros especialistas põem a nu esses comportamentos.



É melhor meter logo as mãos na massa e efectuar uma experiência muito simples: trata-se de pedir a dez pessoas para resolverem este enigma: “O António viaja num carro conduzido pelo pai. De repente, o carro sofre um acidente, o pai tem morte imediata e o António, gravemente ferido, é transportado para um hospital. Ali, é logo levado para a sala de operações. Tem de ser operado de imediato, mas, ao vê-lo, o responsável pela intervenção exclama: ‘Não posso fazê-lo: é meu filho!’ Como é possível?”

Apesar de a solução ser muito simples (a cirurgiã é a mãe do António), o facto é que há pessoas que demoram alguns minutos para responder. Pode mesmo acontecer que algum inquirido não descubra a resposta, pois o estereótipo de género (neste caso, imaginar que quem opera é do sexo masculino) impede-o de encontrar a solução. Esta associação entre o sexo da pessoa e a profissão constitui um dos micromachismos que continuam presentes no nosso dia-a-dia. Os especialistas estão sempre a encontrar exemplos destes pensamentos e actos sexistas inconscientes que nos deveriam fazer corar de vergonha.
Podemos concluir que a nossa mente está de tal forma treinada que mudar seria bastante trabalhoso, mas não significa que não valesse a pena. Conforme as novas gerações vão surgindo e evoluindo podemos ensinar os valores corretos, mas mesmo que ensinemos as pessoas a não julgar à primeira impressão, não obteriamos muitos resultados positivos pois, a acção de estereotipar é algo biológico dos humanos. A necessidade de rotular pessoas, objectos ou coisas é-nos incônsciente.

António Ferreira nº5

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