quarta-feira, 9 de março de 2011

Influência da Comunicação Social Sobre os Indivíduos


Desde a invenção dos meios de comunicação, mas principalmente da “caixinha mágica” e mais recentemente a Internet, as pessoas são constantemente bombardeadas com os mais variados tipos de informação e programas, que fazem com que as culturas de massa absorvam as informações divulgadas – sejam elas boas ou más, verdades ou não.



Numa visão abrangente, todos os meios de comunicação têm como objectivo levar ao público as mais variadas informações, podendo ser um instrumento de manipulação, ditando comportamentos e formando opiniões.


Os meios de comunicação difundem informações para os mais variados segmentos da sociedade. A TV e a Rádio surgiram com o intuito de levar ao público a informação e o entretenimento, os quais hoje vemos passar por uma super transformação nos aspectos técnicos e ideológicos. A televisão está no centro das discussões ditando padrões questionáveis na formação de crianças, jovens e também dos adultos, a exemplo de programas como Reality Shows e outras séries e programas.
Em muitos casos laços tradicionais são desfeitos, a perda das referências familiares é evidente, e o isolamento dos indivíduos coloca-os na teia comunicacional de uma sociedade chamada de massas.



É pertinente dizer que o sistema de televisão contribui para a demarcação de diferentes estágios da cultura e revela-nos as mais diferentes conexões entre ética, produção, educação e, principalmente, o comércio (publicidade).


O efeito do “convencimento” levanta questões importantes de estratégias comunicacionais relativas à audiência e à mensagem. Para isso, é necessário conhecer o tipo alvo duma campanha, o que leva os média a pesquisarem os gostos, as necessidades em geral, a saber as diferenças existentes, para que a eficácia do poder de persuasão seja mais direccionado e eficiente. Por conseguinte, a memorização selectiva fará com que a influência recaia sobre o indivíduo que, roboticamente, fará parte da rotina, tomará como cultura na sua vivência diária. O que depende, é claro, da cultura e da personalidade (ou falta dela) de cada indivíduo.
O processo psicológico através da psicologia behaviorista faz uma lavagem cerebral, leva o indivíduo ao processo de condicionamento. Os média criam uma referência de um mundo exotérico, de natureza metafórica. O poder simbólico é mais importante que o político e económico.









Sofia Carvalho

terça-feira, 8 de março de 2011

Plasticidade do cérebro

A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito, reformulando as suas conexões em função das necessidades e dos factores do meio ambiente.
 

 Há alguns anos atrás, admitia-se que o tecido cerebral não tinha capacidade regenerativa e que o cérebro era definido geneticamente, ou seja, possuía um programa genético fixo. No entanto, não era possível explicar o facto de pacientes com lesões severas obterem, com técnicas de terapia, a recuperação da função. Porém, o aumento do conhecimento sobre o cérebro mostrou que este é muito mais maleável do que até então se imaginava, modificando-se sob o efeito da experiência, das percepções, das acções e dos comportamentos. 


Deste modo, podemos referir que a relação que o ser humano estabelece com o meio produz grandes modificações no seu cérebro, permitindo uma constante adaptação e aprendizagem ao longo de toda a vida. Assim, o processo da plasticidade cerebral torna o ser humano mais eficaz.





A plasticidade cerebral explica o facto de certas regiões do cérebro poderem substituir as funções afectadas por lesões cerebrais. Como tal, uma função perdida devido a uma lesão cerebral pode ser recuperada por uma área vizinha da zona lesionada. Contudo, a recuperação de certas funções depende de alguns factores, como a idade do indivíduo, a área da lesão, o tempo de exposição aos danos, a natureza da lesão, a quantidade de tecidos afectados, os mecanismos de reorganização cerebral envolvidos, assim como, outros factores ambientais e psicossociais.

Plasticidade é, portanto, uma condição necessária para a aprendizagem e uma propriedade intrínseca do cérebro ao longo da vida toda.
Ana Catarina