segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Complexo de Édipo

Primeira relação com o mundo, relação com a mãe

Para Freud, a tragédia que associa ao complexo de Édipo, aplica-se essencialmente a um conflito afectivo profundo que é de capital importância para a sua futura personalidade.

A criança desde o momento em que nasce, fica sobre uma dependência absoluta daquele ser que lhe dá o leite, que lhe dá as carícias, desta forma, ritma a sua própria existência pela alternância da presença e da ausência da mãe, em que a finalidade da sua existência no mundo é o desejo da mãe. Conforme a criança cresce procura o lugar que inconscientemente a mãe lhe designa como seu ” filho querido”.
Existem dois estados para este complexo, o pré-edipiano e o edipiano. Para o primeiro caso, a criança encontra-se mergulhada na relação com a mãe (o pai só existe no desejo da mãe), enquanto que no segundo caso o pai intervém directamente, em que este é revelado como sendo o parceiro- proprietário da mãe e obriga a criança a possuir a sua própria autonomia, a separar-se da mãe.
O Édipo é em primeiro lugar, a separação da criança da mãe, sendo uma separação organizada de modo a regular as leis do parentesco e a proibição do incesto. Todo o ser humano deve enfrentar a tarefa de dominar o complexo de Édipo, mas caso isto não aconteça será apontado como um neurótico.
Na minha opinião, o complexo de Édipo passa-se ao nível da fantasia mas tem uma grande importância no desenvolvimento das crianças e posteriormente no equilíbrio emocional enquanto adulto.
A situação edipiana é resumida como a rivalidade entre a criança e um dos seus progenitores pela posse do outro. A criança começa a desejar a mãe e por sinal a odiar o pai. Deste modo, a criança experimenta sentimentos de ciúmes, amor, ódio, que desaparecem assim que eles tenham se identificado com o pai e aprendido a reprimir os seus instintos sexuais.
Anita Costa

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