terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Lei do Efeito

A lei do efeito foi criada por Edward Lee Thorndike, faz parte de uma das suas três leis primárias, e estabeleceu  as bases do behaviorismo de Skinner. Um dos objectos de estudo de Skinner foi o comportamento de um rato quando o inseria numa caixa vazia, a Caixa de Skinner. Ele utilizava um rato que não se havia alimentado à algum tempo, fazendo com que o rato tentasse sair da caixa visto que lá não haveria alimento. Skinner montou um sistema bastante interessante em que na caixa colocou uma espécie de alavanca em que, eventualmente, o rato iria carregar e quando ele carrega-se vai cair uma bolinha de alimento num compartimento ao seu lado que anteriormente estava vazio. O rato vai associar que quando carregar na alavanca vai aparecer alimento. Ou seja, a próxima vez que o mesmo rato for inserido na caixa com fome, vai logo carregar na alavanca para fazer aparecer o seu alimento.

Caixa de Skinner

Algumas conclusões sobre a Lei do Efeito:

Todo e qualquer comportamento que produz satisfação associa-se a esta situação que, quando ela se reproduz, a probabilidade de repetição do comportamento é maior do que antes;

A punição e o desprazer não se comparam em absoluto ao efeito positivo da recompensa a uma determinada resposta;

O efeito de prazer é, portanto, o que fixa o acerto (resposta) acidental;

Em termos pedagógicos, o agradável é o sucesso do ensaio realizado pelo sujeito e o desagradável é o fracasso decorrente de obstáculos.

Thorndike formulou a lei do efeito, utilizando experiências de "resolução de problemas" com gatos. Esta lei teve um papel essencial nas teorias de aprendizagem e na ciência de comportamento em geral.

Caixa-problema de Thorndike

Com isto tudo posso concluir que, como na maioria das vezes, os meus pais estão errados e em vez de me porem de castigo quando não tenho o comportamento ideal têm que me compensar com algo quando eu tenho o comportamento acertado e desta forma os meus comportamentos acertados iriam manter-se e os errados iriam extinguir-se.

Jorge Alves

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