ILUSÃO DE MÜLLER-LYER
A figura seguinte, criada pelo psiquiatra alemão Franz MÜLLER-LYER em 1889, conhecida como a ilusão da flecha é talvez das ilusões perceptivas mais conhecidas.
Uma explicação para esta ilusão diz que a haste da figura B parece maior porque as pontas de seta na extremidade estão abertas para fora fazendo assim com que o olho continue o seu movimento de seguir a haste, enquanto que, pelo contrário, a haste da figura A parece menor porque o olho chegando à ponta da haste é levado retroceder pela forma da ponta da seta.
Outra explicação é que temos tendência para ampliar características que indiquem distância do observador e reduzir características que indiquem proximidade. Assim, enquanto as flechas viradas para dentro (B) parecem representar objectos que se distanciam do observador, as flechas viradas para fora (A) parecem representar objectos que se aproximam.
ILUSÃO DO T INVERTIDO DE WUNDT
A ilusão do T invertido ou da perpendicular, exemplificada na figura seguinte é devida a Wilhem WUNDT, que a estudou e apresentou em 1858.
Verifica-se aqui o chamado efeito horizontal/vertical em que, apesar dos segmentos de recta terem exactamente o mesmo comprimento, o segmento vertical parecerá sempre maior.
ILUSÃO DE PONZO
A Ilusão de Ponzo, também referida como a ilusão da linha de comboio, foi pela primeira vez demonstrada pelo psicólogo italiano Mario PONZO em 1913.
Nesta ilusão temos dois segmentos de recta horizontais que são ladeados por duas linhas oblíquas. Apesar de terem exactamente o mesmo comprimento, a linha de cima (B) parece maior que a linha de baixo (A).
Este fenómeno é associado à experiência das linhas de comboio.
Uma explicação para esta ilusão é julgarmos o tamanho dos segmentos de recta tendo como referência a distância entre cada um dos segmentos e as linhas oblíquas, ou sejam, as distâncias identificadas como A’ e B’ na figura seguinte.Como B’ é consideravelmente mais pequeno, o segmento B é percepcionado como sendo maior.
ILUSÃO DE TITCHENER
Esta imagem foi criada por Edward Bradford TITCHENER em 1898 em que nos apresenta duas flores em que os círculos A e B são iguais, apesar de parecer maior o círculo que possui à sua volta círculos mais pequenos (A).
A mesma coisa acontece na figura seguinte, em que as circunferências azuis são iguais embora a circunferência A pareça muito maior.
ILUSÃO DO “VASO DE RUBIN”
É uma ilusão de óptica ambígua pois, podemos visionar mais do que uma imagem mas apenas uma de cada vez. Foi apresentada por Edgar Rubin por volta do ano de 1915.
Se focarmos a visão no branco, a imagem que obtemos é um vaso enquanto que, se nos concentramos no fundo preto encontraremos duas faces voltadas uma para a outra.
Dois velhos ou dois mexicanos?
Uma jovem ou uma velha?
Tiago Costa
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